O Brasil inicia 2025 com salário mínimo de R$ 1.518, aumento de R$ 106 em relação a 2024. O reajuste inclui inflação de 4,84% e ganho real.
A nova regra fiscal aprovada pelo Congresso estabelece reajustes entre 0,6% e 2,5% de ganho real até 2030. O modelo substitui a fórmula anterior de cálculo.
O Dieese aponta que, pela regra antiga, o aumento incluiria a inflação mais 3,2% do crescimento do PIB de 2023, resultando em valor superior ao atual.
O reajuste impacta diretamente 59 milhões de brasileiros, incluindo empregados formais, domésticos, trabalhadores autônomos e beneficiários do INSS, que dependem do salário mínimo.
O governo prevê economia de R$ 110 bilhões até 2030 com a nova política, sendo R$ 2 bilhões já em 2025, segundo a Tendências Consultoria.
O salário mínimo também regula despesas federais, como aposentadorias, BPC, seguro-desemprego e abono salarial, beneficiando milhões de cidadãos em diferentes programas sociais.
Entre 2003 e 2017, o salário mínimo acumulou 77% de ganho real acima da inflação. Essa política foi interrompida entre 2018 e 2022, retomando agora sob nova gestão.