Cinco dos sete estados do Norte enfrentaram graves problemas devido à seca de 2024. Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins sofreram com baixos níveis dos rios e desequilíbrio hidrológico prolongado.
No Acre, o cenário foi alarmante. O estado registrou 121 dias consecutivos de calor intenso, um recorde que afetou diretamente a população e impactou diversos setores da economia local.
Especialistas apontam que o fenômeno decorre de fatores globais e locais. O aquecimento global é um dos principais agentes, mas o desmatamento agrava a crise climática na Amazônia.
“Se não mudarmos hábitos, enfrentaremos problemas mais graves. Precisamos nos preparar, adaptar cidades e áreas rurais para lidar com essa nova realidade”, alertou Forster Brow.
Os impactos foram severos. O calor extremo aumentou casos de desidratação e doenças respiratórias. Na agricultura, a seca reduziu safras, comprometendo a economia de milhares de famílias.
“Secas mais fortes, chuvas intensas. O aumento do CO2 na atmosfera intensifica eventos extremos, causando desastres naturais recorrentes”, explicou um pesquisador sobre o cenário preocupante.
A previsão para 2025 não é otimista. Estudos indicam que o ano pode ser ainda mais quente, intensificando ondas de calor e fenômenos climáticos extremos na região.
“A sociedade precisa quantificar os impactos. O governo deve avaliar os custos das secas e inundações para adotar medidas eficazes de mitigação”, afirmou Forster Brow.
Para minimizar os efeitos, especialistas recomendam políticas de preservação ambiental, reflorestamento e urbanização adaptada às novas condições climáticas, priorizando a prevenção.
“A Defesa Civil precisa ir além da resposta emergencial, investindo em prevenção. Cada cidadão deve repensar seu consumo e exigir medidas concretas das autoridades”, destacou o pesquisador.