O Concurso Público Nacional Unificado (CNU) aprovou candidatos de todas as regiões do país, com destaque para a diversidade e interiorização das oportunidades no serviço público federal.
Dados divulgados pelo Ministério da Gestão e Inovação mostram que um terço dos aprovados são pessoas negras, indígenas ou com deficiência, reforçando ações afirmativas no certame.
A ministra Esther Dweck destacou que o CNU cumpriu o objetivo de democratizar o acesso ao serviço público e diversificar o perfil dos futuros servidores federais.
Entre os aprovados, 24,5% são pessoas negras, 2,29% indígenas e 6,79% possuem deficiência, índices superiores à proporção de inscritos em cada categoria no concurso.
O perfil etário também chamou atenção: 46% dos aprovados têm entre 25 e 35 anos, reflexo do represamento de concursos públicos federais na última década.
O levantamento revelou que 76,8% dos candidatos conquistaram vaga em uma das três opções escolhidas na inscrição, garantindo maior alinhamento com suas preferências.
A interiorização do CNU foi outro destaque, com aprovados em 908 municípios, alcançando não apenas grandes centros, mas também cidades médias e pequenas.
O Nordeste e Norte somaram 31,6% dos aprovados, enquanto o Sudeste liderou com 32,9%, seguido pelo Centro-Oeste (25,6%) e Sul (9,8%).
Com o sucesso do CNU, o governo federal já planeja uma segunda edição, ampliando as oportunidades e reforçando a inclusão no serviço público brasileiro.