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Justiça do Trabalho no combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

Justiça do Trabalho reforça defesa dos direitos das crianças e adolescentes, engajando-se ativamente na campanha Faça Bonito em Rondônia e Acre.

Palestra em Brasiléia

A juíza do Trabalho da 1ª Vara do Trabalho de Rio Branco (AC), Carla Gabriela Grah Sens, proferiu uma palestra em Brasiléia (AC), reunindo mais de 100 crianças e seus pais na Escola Municipal Elson Dias Dantas.

O evento contou com a presença de Conselhos Tutelares de Rio Branco e Brasiléia e de representantes da Polícia Militar do Estado do Acre, que conversaram com as crianças sobre abuso e exploração sexual.

A juíza conduziu uma roda de conversa com os pais, esclarecendo dúvidas sobre o tema e outras questões relacionadas à proteção infantojuvenil, como trabalho infantil.

Carla Sens destacou que a prevenção é fundamental e que, para prevenir, é essencial conhecer o problema.

“O silêncio, a falta de discussões e a desinformação colocam em risco crianças e adolescentes por todo o Brasil”, afirmou a juíza.

Caminhada Faça Bonito em Ji-Paraná, em Rondônia

Na manhã de sexta-feira (17), uma caminhada intitulada “Faça Bonito” foi realizada em Ji-Paraná (RO), começando às 8h da manhã no Ministério Público Estadual de Rondônia, no bairro de Urupá, e terminando na Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família.

A iniciativa, liderada pela Secretaria de Assistência Social e Família (Semasf) de Ji-Paraná, por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), promove anualmente o Maio Laranja, um movimento pela conscientização sobre o combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.

A campanha Faça Bonito foi instituída pela Lei Federal 9.970/00, sendo uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no território brasileiro e já alcançou centenas de municípios do nosso país.

18 de Maio

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infantojuvenil, celebrado em 18 de maio, foi instituído em memória ao Caso Araceli, ocorrido em 1973. Araceli Cabrera Sanches Crespo, uma menina de 8 anos, foi sequestrada, drogada, estuprada e assassinada no Espírito Santo. Este crime bárbaro, que permanece sem solução, serve como um marco para alertar a sociedade sobre a violência contra crianças e a necessidade de vigilância constante e ação preventiva.

Denúncia e Prevenção

A Justiça do Trabalho reforça a importância de denunciar casos de exploração sexual e tráfico de crianças e adolescentes. Se você suspeitar ou tiver conhecimento de alguma criança em situação de violência, denuncie aos seguintes canais:

– Disque 100 (serviço gratuito que registra denúncias anônimas).

– Redes de apoio:
Conselhos Tutelares
Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas)
Delegacias Especializadas de Proteção à Criança e ao Adolescente
Varas da Infância e Juventude
Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (PNEVSCA)